Verde
E quando dos raios
Propagar-se um calor terminal
Condensará o que debaixo é pergunta
Pra subir e voltar água, fria
Certeza entre prismas coloridos
E do arco-íris virá uma brisa chata
Pra depois, novamente, surgir o sol
Calor que fará vibrar o menino
Nessa embriaguez maluca
De não querer quase nada
Além de, suando, tomar a chuva
Reclamar do vento
E esperançar, durante os dias
Cores diferentes
O menino fala
A mãe não entende
Que por ter muita gente
Vermelha, amarela e azul
Ele quer uma verde.
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