4.9.05

Noite Escura - 2002

E cai sob o crepúsculo
Uma noite tão imperdoavelmente escura

As mães põem-se a acolher seus filhos mais cedo às camas
Apesar de que fariam por eles mesmos
Já que o silêncio dominara todas as suas risadas em volta do campo

E nessa noite ninguém ligou a televisão
Nem se amou sob o pretexto do frio
Simplesmente apreciaram, acompanhados de chá
Aquela escuridão atulhada de sentimentos

Que pela falta de barulho se indefinia no pensar
Tornando o sigilo ainda maior
Trazendo as mãos a se encontrarem e apertarem-se forte
E as crianças dormirem plenas, um cochilo profundo sem sonho.

(Thiago Cunha)

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